Existe um movimento da diretoria rubro-negra, que está bastante claro no do futebol internacional, principalmente no eixo Brasil x Portugal. O Flamengo tem o interesse de colocar os pés na Península Ibérica, para ter uma ponte com a Europa, isso viria através da aquisição de clube em terras lusitanas.
Esse movimento se intensificou com a aproximação entre Clube de Regatas do Flamengo e o Leixões Sport Club de Matosinhos em Portugal. Por lá aquisição do clube local pelo Flamengo é dada como certa. Inclusive depois de protestos da torcida, a direção do clube chamou sócios e torcedores, para discutirem o projeto e quão vantajoso seria para o clube português.
Por aqui, depois de fechar a compra do terreno em que será construído o futuro estádio do Flamengo, e garantir que a caixa vai retirar os processos que movia contra a desapropriação do local. Enfim o mais querido poderá tomar posse e fincar a bandeira. Com esse problema resolvido, a partir desta semana, Rodolfo Landim mira agora a confirmação da aquisição do Clube Português.
Na Gávea deve começar a discussão para levar o assunto ao conselho, visando o sucesso do pré-acordo já firmado entre as diretorias de ambos os clubes.
Sem dúvida a ideia de ter na Europa, uma vitrine para as promessas que não são aproveitadas por aqui, ajudaria o Rubro-Negro a conseguir melhores valores e melhores condições, tanto na venda de jogadores, quanto nas contratações, servindo o clube português de ponte nos dois tipos de negociações.
No entanto, vale a pena parar para pensar no que diz Wallim Vasconcelos, o ex-vice-presidente de finanças do mais querido e atual candidato a presidente do clube, se diz contra a aquisição do Leixões.
Wallim, diz que isso seria uma distração em um momento em que o clube começa a trabalhar para a realização de um de seus grandes sonhos, que é a construção do seu estádio. O dirigente acredita que todos os esforços e concentração devem ser direcionados a empreitada de erguer a arena do Rubro-Negro.
Sacramenta seu parecer, colocando que se necessário for, o melhor era entrar em um acordo com o Leixões, pagando taxas de vitrines, para que a ponte Brasil x Europa, seja feita pelo clube português, mas assumir a administração exigiria um esforço que agora seria mais útil se fosse direcionado a construção do estádio.
A ideia que já vem sendo maturada nesta diretoria à algum tempo, é interessante e pode sim trazer vantagens ao Rubro-Negro, no entanto, a colocação de Wallim é extremamente válida e deve ser levada para o debate. O Flamengo tem que saber muito bem onde está firmando os pés. Landim está se confirmando como um dos maiores presidentes que o clube já teve, mas o próximo presidente será quem poderá concretizar o sonho de toda a existência do clube, que seria a construção do estádio próprio. Talvez a decisão da compra do Leixões devesse ficar para o ano que vem, já sob o mandato do novo presidente.
O RubronegroNews, não se alinha com nenhum candidato, traremos em nosso espaço as ideias e pensamentos dos outros candidatos, assim como também as críticas que a nosso entender devem ser feitas em pró do melhor para o Flamengo.