William Arão chegou ao Flamengo no final de 2015, vindo de uma polêmica transferência do Botafogo. Em 2019, três anos depois de sua chegada era um dos jogadores mais contestados pela torcida rubro negra. Aquela altura de sua história no Flamengo, Arão passava por seu pior momento, um contraste com o outro volante da equipe, o colombiano Gustavo Cuellar, que era o queridinho da nação.
Jorge Jesus chegou ao Flamengo e seu primeiro teste público, uma partida amistosa contra o Madureira, o mister cravou seu primeiro meme em sua rápida passagem pelo Rubro Negro da Gávea. Gritou de pulmões cheios:
“Tá mal Arão! Tá mal Arão!”
A imprensa acostumada a aumentar o calor da arquibancada, viu naquele grito do português a senha para acabar de espezinhar o volante rubro negro.
O que poucos entenderam é que o mister estava trabalhando e orientando o volante, ele rapidamente identificou que Arão não estava bem porque atuava como segundo volante, puxou ele para ser o primeiro homem de meio campo e encostou justamente Cuellar, que até então era o queridinho da torcida.
William Arão, passou então a ser o principal articulador da proposta de jogo implantada pelo português, tornou-se se homem de confiança e uma das principais peças daquela equipe histórica.
Com a partida do mister, Arão continuou ainda a ser de extrema importância para a equipe, na conquista do Brasileirão de 2020 se encaixou na zaga para ajudar no esquema tático do técnico Rogério Ceni.
Pelo mais querido foram 377 jogos, 35 gols e 30 assistências. Deixou o clube da Gavea no meio da temporada 2022 e foi se juntar ao mister Jorge Jesus no Fenerbahçe da Turquia.
Arão no Flamengo sempre foi uma história que não se completaria, os torcedores fanáticos jamais vão esquecer a escalação completa do time de 2019, o nome do volante está lá, eternizado na galeria dos grandes rubro negros, apesar de em muitos momentos ter sido hostilizado pela torcida. Arão deixou saudades!