A mídia bairrista não se cansa de exaltar e apontar as qualidades do Palmeiras, é sempre o time a ser batido, todos os erros da sua comissão técnica e da diretoria devem ser perdoados em nome dos títulos conquistados nos últimos anos.
No caso do Flamengo é o rico que gasta, que tem grandes elencos, mas ganha no sufoco, não joga um futebol bonito e apesar dos resultados deixa muito a desejar.
Já tivemos caso de jornalista que em ano que o Flamengo ganhou o Campeonato Brasileiro e o Palmeiras a Copa Libertadores, disse que o Brasileirão era um campeonato mais fraco, em 2022, quando a situação se inverteu, o Flamengo ganhou a Libertadores e o Palmeiras o Brasileiro, o mesmo jornalista disse que não tinha comparação a Libertadores com o Brasileirão.
A moda deste ano de 2024 é a de dizer que o Palmeiras caiu de pé. Caiu de pé na Copa do Brasil, caiu de pé na Libertadores e está caindo de pé no Campeonato Brasileiro.
A jornalista Milly Lacombe, por exemplo, parece ter assistido somente a partida da volta da Copa do Brasil, nesse caso o Palmeiras, e o Flamengo garantiu o resultado que precisava jogando mal. Lacombe certamente não viu o primeiro jogo, em que o alviverde da Barra Funda, além de jogar mal, se acovardou e poderia ter saído do Maracanã com um vexame histórico.
Na Copa Libertadores, o roteiro foi o mesmo, foi até o Nilton Santos e tomou duas bolachas do Botafogo. No jogo da volta tomou dois gols e conseguiu o empate em uma correria no final do jogo, teve até um terceiro gol, invalidado porque a bola bateu na mão de Gustavo Gomes.
Mas e o resto jogo?
O Palmeiras perdeu gols, foi ineficiente e não fez o dever de casa.
Pronto! Botafogo classificado merecidamente.
E esse papo de: “O Verdão caiu de pé!”, é balela.
O que conta é ficar de pé, os que caem ficam pelo caminho.
O Palmeiras caiu, está fora da Copa Libertadores e da Copa do Brasil, tem o Brasileirão para correr atrás e ali tem concorrência pesada, não vá esperando cair no colo como caiu em 2023.
Para o clube da Barra Funda cabe repensar e iniciar um novo ciclo, para a imprensa falta é ética para fazer jornalismo sem parcialidade.
Fiquem tapando o sol com a peneira e comemorando cair de pé.