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O futebol pós Telê Santana direcionou o Brasil para o apagão em que se encontra

A ridícula exibição da seleção brasileira na noite de terça-feira (10/09/2024), pelas eliminatórias da Copa do Mundo, mostrou o quão frágil é o futebol brasileiro nos dias de hoje.

O Brasil foi derrotado em Assunção, pelo Paraguai, pelo placar de 1 a 0. Não se tratou apenas de uma derrota, mas deixou claro que o futebol nacional, há muito já não é o que foi outrora. Parece não se tratar mais de uma potência decadente, como enxergávamos quando o Brasil caiu na Copa do Qatar. É uma potência caída.

A verdade é que na história do passado do nosso futebol, a seleção brasileira sempre dependeu de seus craques. Isso sempre tivemos com fartura e na verdade ainda temos. Só que o futebol atual é um conjunto de fatores e não apenas os craques.

Durante a transmissão, os comentaristas chegaram a dizer, quem sabe um lampejo de Vinicius Junior, Estevão, Rodrygo pode evitar uma derrota. O lampejo não veio, como não tem vindo nas últimas copas.

A crise no Brasil passa pelos técnicos de futebol. Até a década de noventa, tivemos técnicos que sabiam tirar o máximo dos craques, se naquela época o forte não era a tática, o forte era a soma do conjunto com a qualidade do jogador brasileiro.

Aqui o futebol morreu em 1986 no México, quando Telê Santana, perdeu pela segunda vez uma copa do mundo. A copa de noventa foi um experimento malfeito, veio então a de 1994, quando Carlos Alberto introduziu o pragmatismo e venceu a copa.

O futebol brasileiro passou então a gestar técnicos, que optavam pelo estilo Parreira, em detrimento da corrente Telê Santana e esse viés predomina até os dias de hoje.

Tite, Felipão, Dorival Junior, Celso Roth, e muitos outros técnicos optam por serem pragmáticos. Aos olhos da torcida, um futebol covarde.

O problema ressurgiu quando a Europa toda, finalmente olhou para o que Rinus Michels fez com a Holanda na década de setenta, legado que Johan Cruijff, levou para o Barcelona na virada do século.

O único jeito de vencer o futebol arte dos sul-americanos, seria o uso da tática. Eles entenderam como funciona, como se prática e como se faz craques jogarem em conjunto dentro de esquemas táticos.

Enquanto isso, ano após ano, prevalece o Futebol pragmático e a arrogância dos treinadores brasileiros, que insistem em se deitar nos 5 títulos, que a seleção obteve nas copas do mundo.

Um exemplo é o técnico Renato Gaúcho, que em várias oportunidades externou, que o treinador brasileiro não precisa estudar. Pensamento antiquado. Em qual profissão em tempos de quinta revolução, não se precisa estudar?

Continuam a surgir técnicos que pensam o futebol como pensava Carlos Alberto Parreira, para Parreira funcionou, naquela época, já Tite não venceu nenhuma copa do mundo.

O Brasil sofrerá um apagão no cenário internacional de futebol, até que surja uma geração que entenda o que os europeus entenderam, quando viram a Alemanha, cair para o Brasil na Copa de 2002.

O que se aplica a seleção, se aplica aos clubes. Não foi atoa que Jorge Jesus, veio ao Brasil e obteve mais títulos do que derrotas. É bem verdade que o Palmeiras tem sido campeão de vários torneios com o mais brasileiro dos técnicos portugueses. Abel Ferreira é pragmático, é da escola de Parreira e foi treinado Luís Felipe Scolari.

Abel vence, porque a mente por trás dos clubes brasileiros ainda funciona no modelo ultrapassado, não atoa que a mais de uma década só europeus ganham o mundial de clubes. Sem puxar a sardinha e sendo o mais honesto possível, a única vez que um europeu foi realmente ameaçado, foi em 2019, quando Liverpool e Flamengo fizeram a final do mundial.

Justamente quando o Rubro Negro era treinado por Jorge Jesus, o ano em que o mister veio ao Brasil e ficou com as chaves do vestiário rubro-negro.

A única saída para a seleção e para os clubes no Brasil é buscar técnicos, que como Jorge Jesus, unem a técnica a imposição tática.

Talvez Filipe Luís venha nessa batida, torçamos para que mais jovens venham com ideias oxigenadas em mente. Caso o contrário teremos um longo apagão no futebol.

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Lallo Moreira

Jornalista

Jornalista, escritor, filósofo e flamenguista desde a infância. Um coração rubro-negro que pode ver as maiores gerações do Mais Querido em campo.

Do esquadrão imbatível dos anos oitenta, ao maravilhoso escrete de 2019.

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