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Flamengo e Gabigol, um fim inesperado, mas está claro até para os mais fanáticos pelo jogador

No dia 23 de novembro de 2019, todo flamenguista atingiu o ápice que um dia sonhou atingir com o clube do coração. Trinta e oito anos depois da conquista do mundial da Libertadores em 1981, o Flamengo voltava ao topo da América.

A longa estrada até chegar a aquela partida, realizada no Estádio Monumental em Lima no Peru, teve a longevidade de quase quatro décadas de caminhada. Coincidentemente a primeira conquista da América, também tinha sido em um dia 23 de novembro, só que em 1981. Lá na década de oitenta Zico brilhou, o Galinho assinou os dois gols que nos deram o título.

Depois que aquele time da década de oitenta passou, o mais querido teve alguns momentos de glória em grandes torneios, nada comparado ao que haviam feito Zico e companhia.

O que se viu foram momentos de apreensão, lutas contra rebaixamentos, presidentes que levaram o clube a se tornar um dos mais devedores do futebol brasileiro, sendo um deles sendo preso pela polícia dentro da sede na Gávea.

Quando tudo parecia um filme de terror sem fim, um grupo de empresários, amigos torcedores e sócios do Flamengo, decidiram que era hora de encerrar o amadorismo e profissionalizar o Flamengo.

Para quem já sofria o anúncio de que ia piorar, antes de melhorar soou com mais um golpe na jugular do torcedor.

Não foi!

Sete anos depois o resultado estava ali, o Flamengo conquistava a sua segunda Libertadores. Com dois gols de um menino cria do Santos, que fora emprestado ao mais querido pela Inter de Milão, dona do seu passe. Esse menino chama-se Gabriel, mas era chamado de Gabigol.

Gabriel, o Gabigol, tornou-se o príncipe Rubro-negro, os dias de jogos passaram a ter uma única certeza, era dia de gol do Gabigol.

Da segunda para a terceira Libertadores da América, não seriam mais trinta e oito anos, apenas três anos depois, o mais querido conquistava sua terceira taça continental e sim, mais um dia com um gol de Gabigol.

O encontro entre Gabriel, o Gabigol e Flamengo, parecia um encontro de almas. Era cria do Santos, mas foi gestado para vestir rubro-negro.

Marcas foram derrubadas, recordes caíram e a coroa de Zico, poderia ser colocada na cabeça de Gabigol, que seria bem cuidada.

Foi o que pensamos!

O menino da vila recebeu a camisa dez, a vestimenta sagrada do ídolo maior. A partir daquele momento, o que parecia ser o mais feliz de todos os casamentos no mundo no futebol, ruiu de forma rápida e devastadora.

Gabriel, passou a colecionar polêmicas, na intenção de desafiar a diretoria, passou a desafiar a torcida. Vestiu camisa de rivais, foi pego em baladas, deixou de fazer gols e virou cantor de trap.

Deixou de ser Gabigol e se tornou: Lil Gabi e hoje já não usa mais o manto que um dia foi de Zico.

Quem o vê em campo, simplesmente não acredita que é aquele menino atrevido que metia gol e ia fazer o característico gesto de erguer os muques na frente da torcida.

Confesso que como torcedor me dá tristeza, durante algum tempo procurei no meu baú de paixões, coisas que pudessem me iludir e gritar que a fase era passageira, que ainda voltaríamos aos dias de gols do Gabigol.

No último domingo, no jogo de empate com o Vasco, ao ver Gabriel em campo, voltei ao baú para tentar uma última desculpa.

Não encontrei mais nada. Qualquer tentativa da minha parte seria falsa e já não seria de um flamenguista, mas de um torcedor de jogador.

Chegou o fim!

Já não consigo chamar Gabriel Barbosa de Gabigol, foi Gabigol, foi o menino que me fez chorar com a conquista de 2019. Pelo carinho que tenho por aquele menino, digo ao homem que ainda veste a camisa do Flamengo: “Vá em paz, Gabriel, ficou eternizado na galeria de ídolos do Flamengo. Mas por favor vá! Não me deixe sentir dó de você, a sua história no mais querido não merece esse capítulo.”.

A relação entre Flamengo e Gabriel deveria ser interrompida imediatamente, más há contratos, há muito dinheiro envolvido.

Depois de tudo isso superado será melhor para ele e para o Flamengo, que procure outro clube, que vá se reencontrar com o futebol longe do Ninho que o acolheu como filho.

Infelizmente no Flamengo, já não voltará a ser Gabigol.

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Lallo Moreira

Jornalista

Jornalista, escritor, filósofo e flamenguista desde a infância. Um coração rubro-negro que pode ver as maiores gerações do Mais Querido em campo.

Do esquadrão imbatível dos anos oitenta, ao maravilhoso escrete de 2019.

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