Filipe Luís assumiu o comando técnico do Flamengo, em meio a muitas expectativas, suas competências para essa função, são conhecidas desde o tempo que ainda era jogador e ajudava os companheiros dentro de campo. No entanto, hoje o jovem treinador tem pela frente uma armadilha que pode atrapalhar o início de sua caminhada como treinador de futebol.
O Flamengo, foi o último time em que Filipe atuou como jogador, é seu clube de coração e a um ano atrás dividia o vestiário com Bruno Henrique, Gabriel Barbosa e Giorgian de Arrascaeta. Seus companheiros na fantástica jornada de 2019, ao lado deles venceu dois brasileiros, duas libertadores, duas supercopas e uma recopa.
Agora como técnico os comanda em campo, todos os três apresentam instabilidade no atual momento da carreira.
Bruno Henrique, já passou dos 30 anos e em 2022 sofreu uma lesão que o deixou no departamento médico por quase um ano, voltou, fez alguns jogos interessantes e conseguiu a renovação. O futebol que apresenta hoje, não é nem de longe o que apresentou no auge, quando chegou ao Flamengo e foi um dos responsáveis pela conquista da América em 2019, momento em que foi laureado como o melhor jogador do continente;
Hoje mal para em pé em campo, cai a todo o momento e prefere ficar sentado e reclamando com a arbitragem. O arbitro é claro, não lhe dá ouvidos, os adversários menos ainda, roubam a bola em contra-ataques que dão frio na espinha de qualquer torcedor.
BH não tem futebol para ser titular, Everton Cebolinha deve reassumir o posto se voltar bem das contusões e o mais querido conta ainda com Michael que atua na posição é também está em melhor fase que Bruno.
Giorgian de Arrascaeta, é inquestionável um gênio da bola e a torcida deve a ele muitos momentos de felicidade, mas a realidade, mostra já pelo terceiro ano seguido que o uruguaio não consegue atuar a temporada toda em alto nível. Ao final de cada temporada, o que se vê, é Arrascaeta se arrastando pelo campo e totalmente apagado da partida. Se o banco de reservas ainda é cedo para ele, está mais do que na hora de ter um jogador da posição, revezando e fazendo sombra ao uruguaio.
Gabriel Barbosa, o Gabigol, o príncipe da torcida, o homem abaixo somente de Zico. Tudo isso é verdade, mas tudo o que fez para estar nessa posição é passado. Aos que pensavam que Sampaoli e Tite, foram injustos colocando Gabigol na reserva de Pedro, os Jogos com Filipe Luís, mostram que os treinadores não estavam errados.
Gabriel não consegue atuar em alto nível pelo Flamengo, não apresenta futebol nenhum, está apagado em campo e não leva perigo algum as defesas adversárias. Chegou a hora da separação, deixar Gabigol ir embora é o que a diretoria pode fazer para preservar o que ele é até aqui. Do contrário tudo que foi construído começa a ser destruído.
Filipe Luís tem em mãos um dilema, sentar seus companheiros no banco de reservas, dar mais minutagem a Gonzalo Plata, Michael e Charly Alcaraz. Ser paternalista nesse momento vai comprometer seu cargo como técnico no Flamengo. Se o jovem treinador não tiver a coragem de fazer isso, em janeiro não será mais o treinador Rubro-Negro.
Os medalhões como são chamados esses jogadores, hoje não estão ajudando o Flamengo, estão atrapalhando e infelizmente questões afetivas tem que ser colocadas de lado nesse momento.
Filipe Luís tem uma única opção, enquadrar os medalhões, ou será enquadrado pela torcida, o que seria uma pena.
