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Delair desiste e a eleição no Flamengo, começa a ganhar contornos que preocupam e devem ser bem avaliados

A eleição para a presidência do Clube de Regatas do Flamengo, começa a ganhar contornos. Com a desistência de Delair Dumbrosk e em seguida o anúncio do apoio a Rodrigo Dunshee, desenha-se um cenário que aponta que a situação começa a ganhar terreno onde é realmente importante para a eleição, os sócios que irão votar.

Luiz Eduardo Baptista, o Bap, amealhou os melhores nomes para o seu time. A grande maioria daqueles que em 2013 deram início a reorganização financeira do clube, hoje apoiam Baptista. No entanto, do outro lado ficou Rodolfo Landim, que no campo da política parece jogar muito melhor que Bap.

O desapontamento até aqui é por conta da candidatura de Wallim Vasconcellos, que é uma figura respeitada no clube e pela torcida, tem excelentes ideias, mas faz uma campanha apagada. Sua candidatura parece até ser apenas um balão de ensaio.

O fato é que com a reta final se aproximando, a disputa parece que vai ser mesmo entre Rodrigo Dunshee e Bap.

Rodrigo Dunshee é um representante legítimo da velha guarda rubro-negra, é filho de ex-presidente e há muito tempo participa da vida social na Gávea. Juntaram-se a sua candidatura figuras do mesmo campo como: José Carlos Peruano e agora Delair Dumbrosk, landim parece ter conseguido em juntar em torno de Dunshee, nomes ligados direta ou indiretamente aos tempos difíceis no Flamengo.

Landim, provou ser um bom gestor no campo administrativo, porém não é ele quem se sentará na cadeira de mandatário e nesse caso dois cenários de pouca visibilidade preocupam e muito.

O primeiro: Será que com toda essa turma da velha política rubro-negra, voltando a dar as ordens no clube, Landim conseguirá manter a austeridade que tem marcado a gestão desde 2013? Nesse balaio estão entrando velhas raposas, com ideias próprias e muitas delas retrógadas. Surge aí a segunda preocupação.

É fato que a equipe que tomou a direção do Flamengo em 2013, saneou as finanças, organizou a administração do clube e colocou o Flamengo no patamar financeiro que sempre mereceu estar. No entanto, no quesito futebol, as duas gestões, tanto Eduardo Bandeira de Mello, quanto Rodolfo Landim, foram insuficientes.

É correto dizer que Landim foi o presidente mais vitorioso da história do Flamengo, quando assunto é futebol. Porém, sob qualquer análise fica a impressão que podia muito mais. Que a está altura, pelo poder financeiro que tem, o Flamengo deveria ter a hegemonia, não só no Brasil, mas em toda a América.

Essa só não se tornou real, devido a uma gestão de futebol ainda aos velhos moldes. Uma gestão de futebol muito mais preocupada com a política, do que com o desporto. Um modelo pouco profissional, que se envolve em escândalos e que se apega a dogmas e clichês para justificar posições arcaicas ao futebol moderno, como por exemplo, a contratação de um psicólogo desportivo.

Não vamos discutir os benefícios de tal contratação. Mas quais seriam os malefícios dela? A gestão do departamento de futebol simplesmente usa de frases feitas, para justificar que em oito anos, por puro capricho não tenha realizado tal contratação para o clube.

Seria o menor dos problemas, se a próxima gestão com as bençãos de Landim, continuasse apenas com os erros na gestão de futebol, pelo poderio financeiro, outros títulos viriam, os momentos de paixão e ódio da torcida continuariam se alternando.

Mas o perigo real é se os velhos cartolas começarem a ditar as regras na administração do clube. Essa possibilidade não caberia mais, para um clube que deu a volta por cima, esse é o perigo iminente. Para jogar os últimos doze anos do lixo, basta apenas um ano de má gestão.

Por isso o cenário que se desenha é preocupante. Teria Rodolfo Landim, fora da cadeira de presidência ter tamanha influência a ponto de não deixar a velha guarda engatar uma ré na administração do clube?

Por outro lado, se a candidatura de Wallim não decolou a de Luiz Eduardo Baptista, vinha bem até aqui. Angariou apoios importantes, inclusive o de Zico, maior ídolo da história do clube.

Apesar da visível arrogância de Bap, a torcida compreendeu o que uma possível gestão sob sua batuta pode trazer de benefício. Uma extensão do que foi feito no setor administrativo-financeiro para a gestão de futebol. A tão sonhada profissionalização, com um departamento organizado e totalmente apartado da política do clube. Gerido por profissionais com reconhecida competência no mercado.

No entanto, o temperamento de Baptista não o ajuda. Em uma de suas últimas declarações, observou que não garantiria a manutenção de Filipe Luís no comando técnico do Flamengo. Observação que caiu muito mal na torcida, pois Filipe conta com o apoio da arquibancada.

Bap, está correto ao observar que a gestão atual não deveria contratar um técnico com um contrato que vai além do mandato.  Mas existem modos de se colocar a respeito de qualquer assunto e Baptista, experimentado que é, sabe disso muito bem.

A gestão atual não deveria contratar um técnico em tais circunstâncias, mas pode e o fez. Cabe ao próximo presidente se for realmente contra esse tipo de fato, mudar o estatuto para que não venha acontecer novamente.

Agora sobre não garantir Filipe Luís no cargo, isso ninguém pode e não precisa ser dito de forma antipática e eleitoreira. Filipe é o único que controla essa história, se for vencedor, ninguém o tira, se começar a perder, o poder passa para a torcida que só na gestão Landim chutou 9 técnicos para fora do clube.

Se no campo dos sócios o que realmente interessa, Landim vem ganhando espaço para Dunshee. Bap tem um bom time e ainda goza de apoio da torcida, que no máximo pode fazer barulho e influenciar ainda que pouco. No entanto o candidato deve pensar dez vezes, antes de dar declarações polêmicas que podem jogar a torcida contra ele, pois ela é um de seus maiores trunfos.

O RubronegroNews, não se alinha com nenhum candidato, traremos em nosso espaço as ideias e pensamentos dos outros candidatos, assim como também as críticas que a nosso entender devem ser feitas em pró do melhor para o Flamengo.

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Lallo Moreira

Jornalista

Jornalista, escritor, filósofo e flamenguista desde a infância. Um coração rubro-negro que pode ver as maiores gerações do Mais Querido em campo.

Do esquadrão imbatível dos anos oitenta, ao maravilhoso escrete de 2019.

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