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Com a conivência da torcida e dos influenciadores, o profissionalismo está longe do futebol no Flamengo

Desde que Jorge Jesus em 2020, que o Flamengo parece não se acertar com técnicos. Rogério Ceni venceu o campeonato brasileiro na bacia das almas, conseguiu o título na última rodada e com uma grande ajuda do Corinthians que segurou o Internacional em Porto Alegre.

No certame seguinte, Ceni aplicou boas ideias, porém chegaram as datas Fifa, não conseguir fazer o time desfalcado render e foi demitido. Renato Gaucho chegou e surfou no rescaldo do trabalho de Ceni, porém quando sua mão começou a aparecer o time caiu de rendimento e não ganhou nada, além de tomar um nó tático de Abel Ferreira na final da Copa Libertadores 2021.

Dorival Junior também obteve sucesso no Rubro Negro, ganhou a Copa do Brasil e a Libertadores da América em 2022. Dorival dividiu o elenco em dois times e focou nas copas. Venceu, mas chegou quase sem folego a final dos dois campeonatos. Na Copa do Brasil levou a taça derrotando o fraco Corinthians de Vitor Pereira nos pênaltis. Já na Libertadores ganhou vencendo o Atletico Paranaense por um tento a zero na final, mas sejamos honestos, contou com a sorte de uma expulsão que deixou o mais querido em vantagem numérica.

Mesmo sendo o mais vencedor depois de Jorge Jesus, Dorival foi demitido pelo franco desempenho no Brasileirão.

Tivemos ainda os estrangeiros, Domenec Torrent, Paulo Sousa, Vitor Pereira e Jorge Sampaoli. Podemos através do coração de torcedor dizer que todos eles eram bagres, mas a sensatez nos obriga a pensar. No mínimo Vitor Pereira era um bom técnico, tem vários títulos e alguns em cima do próprio Jorge Jesus. Mesmo assim saiu odiado pela nação rubro negra após perder o Campeonato Carioca em 2023, verdade que perdeu o Mundial, a Recopa e a Supercopa. Mas a miopia da paixão não permitiu que se visse além. O mal planejamento, as férias estendidas dos jogadores e a falta de compromisso da gestão com campeonatos importantes como o Mundial.

Agora a torcida pede o “Fora Tite”, o técnico não agrada grande parte da torcida desde a sua contratação.

Tite é pragmático, é o perfil de técnico que temos no Brasil desde os anos noventa, perder as Copas de 1982 e 1986 jogando futebol vistoso, agressivo e bonito, somado a vitória em 1984 jogando um futebol pragmático fez muito mal ao futebol do país, os técnicos amedrontados descaracterizaram sim o DNA de todo o futebol brasileiro.

Dessa geração, Tite é o melhor, é um vencedor, mas nunca jogou em clube nenhum e nem na seleção futebol vistoso, não é retranqueiro como Felipão, mas é pragmático como vem demonstrando no Flamengo. Isso irrita a torcida que tem a ilusão que o Flamengo sempre jogou aquele futebol apresentado em 2019 sob o comando de Jorge Jesus.

Quando exigimos profissionalismo da diretoria, deveríamos sim ser também críticos com o modus operandi da torcida, não é nada profissional demitir um técnico que mantém o time vivo nas três principais competições e venceu a competição secundária que é o Carioca.

Fala-se muito em DNA Rubro Negro e aponta-se os times de 2019 e da década de oitenta.

É isso mesmo?

Na verdade, não se trata de DNA, se trata do que nós torcedores gostamos de ver no Flamengo, então apagamos da história o apagão que tivemos de 92 a 2009, quando ganhamos justamente no pragmatismo o Brasileirão, depois mais dez anos da mesma forma até 2019.

O feito de Jorge Jesus não se repetiu e não há técnico que vá repetir, nem mesmo o próprio. Isso não quer dizer que não possa surgir alguém que faça algo difere e que nos encante novamente.

Quando falamos de DNA e comparamos qualquer outro time do Flamengo a 2019 e aos anos 80, ainda comparamos coisas bem diferentes.

O time de 2019 aconteceu com um elenco que pouco tinha de DNA do Flamengo, grandes jogadores chegaram de fora para na mão de Jorge Jesus encantarem a América.

Agora o time dos anos oitenta, esse sim tinha DNA rubro negro, do time titular só Raul e Lico não eram crias da Gavea. Havia naqueles jogadores uma paixão nata pelo Flamengo, Leandro chegou a assinar uma folha em branco para que em cima fosse redigido um contrato. Eles sim ganharam tudo, do Carioca ao Mundial e dirigiram aquele time pelo menos três técnicos campeões: Claudio Coutinho, Paulo Sergio Carpegiani e Carlos Alberto Torres.

O Flamengo de hoje não tem projeto futebolístico, além de ser simplista jogar tudo nas costas do técnico, isso serve para esconder gestão omissa, gestão que não quer se comprometer com projeto justamente porque terá que assiná-lo e ficar de frente.

Demitir Tite agora, na reta final do campeonato atrapalhará o Flamengo e falar em Fernando Diniz é ainda pior. No que Diniz é melhor que Tite, Diniz é ainda mais teimoso e tem menos repertório ainda, sem contar que o seu modelo de jogo já estava manjado. Deixou o Fluminense na zona de rebaixamento, ao contrário de Adenor que com seu futebol burocrático mantem o time no topo da tabela.

Obvio que muitos influenciadores que caçam cliques já estão gritando: “Fora Tite” e repetindo o bordão: “Acabou a paciência”.  Estes nos chamarão de passadores de pano, no entanto, mais de quarenta anos torcendo pelo Flamengo nos dão a capacidade de entender muito bem como as coisas funcionam de forma errada lá pelos lados da Gavea e agora do Ninho. A gestão se profissionalizou no financeiro, mas insiste em ser amadora no futebol, em se comportar como se comportou sempre a cartolagem brasileira.

O grito da torcida não pode ser ignorado, mas tem que ser administrado, a paixão a cega. Grande parte dos influenciadores colocam uma lupa e complicam ainda mais o Flamengo, mas isso pouco importa, eles continuam ganhando dinheiro.

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Lallo Moreira

Jornalista

Jornalista, escritor, filósofo e flamenguista desde a infância. Um coração rubro-negro que pode ver as maiores gerações do Mais Querido em campo.

Do esquadrão imbatível dos anos oitenta, ao maravilhoso escrete de 2019.

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