Luíz Eduardo Baptista, o BAP, ganha importante apoio do maior grupo político na atualidade do Flamengo. A FAT (Flamengo acima de tudo), declarou apoio a candidatura de Baptista e isso o deixa a um passo da cadeira de presidente.
Com o apoio da FAT, dificilmente BAP será batido. Em 2013, a FAT levou o grupo que saneou as finanças do clube a presidência. Também o apoio do grupo foi muito importante para que Landim chegasse ao gabinete de mandatário rubro negro e tivesse apoio incondicional em sua gestão.
Landim optou por apoiar Rodrigo Dunshee, seu atual vice-presidente geral e jurídico, em detrimento de BAP, seu inseparável parceiro até então.
Dunshee não agrada boa parte dos sócios e conselheiros do Flamengo, para eles e para grande parte da torcida, Dunshee representa uma volta ao passado e esse é o maior medo de qualquer rubro negro tem nos dias de hoje.
Em visita a podcasts, Landim tem deixado claro que apoia seu vice geral, por ele ter se comprometido com todos os itens da agenda do atual mandatário. Mas a pergunta que não cala é: Será que Dunshee vai honrar esse acordo, ou como acontece em muitos casos, após a eleição vai querer voar solo?
Somadas estas dúvidas a falta de carisma de Dunshee, mesmo com todo o prestígio que tem, dificilmente Landim emplacará seu sucessor.
Luiz Eduardo Baptista ocupa cargos na gestão de Flamengo desde 2013, quando foi um dos líderes do grupo que assumiu e saneou as finanças do Flamengo. Na gestão Landim, BAP foi vice-presidente de relações externas e posteriormente com o apoio do próprio Landim, assumiu a presidência do conselho administrativo do Clube.
BAP, teve momentos de indisposição com a torcida, o principal foi quando o grupo tinha recém assumido a presidência do clube e a torcida insatisfeita com o desempenho do time pichou os muros do clube e fez referência ao Torneio da Florida, que o time tinha acabado de conquistar, chamando o torneio de Copa Mickey.
BAP, disse que a pixação não era coisa da torcida, pois os torcedores não sabiam escrever: “Mickey”. Jocosamente quis dizer que a torcida era composta de analfabetos.
Baptista, agora desponta como favorito, se por um lado ainda é visto como arrogante, por outro, sabemos bem que tem ideias modernas, que é um bom gestor e que tem pulso firme. Em suas entrevistas tem deixado claro que no futebol entregará o comando a pessoas competentes no assunto e com pensamento no futebol moderno.
Uma coisa é certa, se o grande pecado da gestão atual é abaixar a cabeça para a torcida e com isso não levar nenhum projeto adiante, esse problema BAP não tem, parece não ligar para impopularidade quando acredita em suas ideias.
Ainda é cedo para declarar que o pleito está sacramentado, pois do outro lado temos candidatos interessantes como Wallin Vasconcellos e a força de Rodolfo Landim apoiando Rodrigo Dunshee. No entanto, Luíz Eduardo Baptista, o BAP, começa a despontar como provável futuro presidente do Clube de Regatas do Flamengo. Na questão finanças, podemos dormir tranquilos, teremos continuidade, o que é importante em qualquer projeto. No futebol, podemos ter esperança de que também surja um projeto sério e com continuidade garantida. Wallin também oferece essas possibilidades, já Dunshee oferece a continuidade de uma gestão de futebol subordinada ao momento, modus operandi da atual gestão de futebol.