Gerson é um dos grandes nomes da história do Flamengo, o Coringa marcou seu nome ao participar do sensacional escrete campeão de tudo em 2019. Hoje o atleta não é só o capitão do time, mas um dos principais nomes a disposição de Filipe Luís. Não é importante apenas para o Mais Querido, mas também para a seleção brasileira, onde cada vez mais se consolida.
Recentemente, eu Marcão, pai do atleta, veio a público reclamar da não valorização do filho. Segundo o progenitor e empresário, o Coringa continua com o mesmo salário desde 2019 e apesar de um acordo de valorização isso nunca aconteceu.
Independente do que Gerson representa para o Flamengo, esse é o modelo de atuação de Seu Marcão, está fazendo isso agora no Flamengo, mas fez isso nos outros lugares onde Gerson passou.
Gerson deixou o Flamengo rumo ao Olympique de Marseille, em seu primeiro ano obteve sucesso, mas depois foi escanteado pelo treinador. Imediatamente Marcão entrou em cena e começou a dizer que o atleta poderia deixar o clube francês. Peregrinou por vários podcasts e sinalizou de forma ostensiva que o jogador desejava retornar ao Rubro Negro.
A volta acabou acontecendo e o Flamengo, em uma das maiores transações da história do clube, Gerson retornou ao Brasil para ser novamente feliz no seu time de coração.
Marcão, conseguiu seu intento e depois de dois anos volta a carga agora criticando o Flamengo e deixando no ar meio que uma ameaça.
Gerson é grande, é especial, mas está longe de ser maior que o Flamengo, precisou do Flamengo e o Flamengo estava lá para lhe abrir de volta as portas do Ninho do Urubu.
José Boto age de forma correta ao convocar Marcão para uma conversa. Esse tipo de atitude do pai e empresário de Gerson, pode colar no Fluminense, na Roma e no Olympique, mas aqui no Flamengo, não.
Obviamente que a renovação deve ser trabalhada e Gerson valorizado pelo que foi e pelo que é. O atleta já saiu duas vezes do país, até vai bem no começo, mas depois parece sentir saudades de casa. Uma nova saída, de qualquer jeito e principalmente para um time russo, que nem disputa os torneios da UEFA, podem significar um balde de água gelada nos sonos do jogador de ir a uma Copa do Mundo.
Seu Marcão precisa começar a trabalhar não via imprensa, mas de forma profissional para não comprometer a carreira do filho.
É um direito do atleta pleitear reconhecimento, mas que seja na sala do Boto, ou na do Bap, não em um podcast, onde levanta grande dose de polêmica desnecessária.