A batalha pela cadeira de presidente do Flamengo se aprofunda e a mídia trás a luz uma das campanhas mais sujas da história do clube.
O debate entre os três candidatos que sobraram, realizado pela ESPN, não ficou distante dos debates da velha política brasileira. Candidatos fugindo das respostas, colocando apelidos quinta-série um no outro e todo mundo tentando deitar no momento que o clube atravessa na parte financeira.
Os três candidatos têm muitos fatores contra, no entanto, um deles será presidente do Flamengo a partir de janeiro de 2025.
Rodrigo Dunshee deixa claro que é uma marionete controlada por Rodolfo Landim. Dunshee tem falas desconexas e sem explicação, critica profissionalismo, quando Landim vem do meio coorporativo, um nicho em que não se admite amadorismo. Insiste em deitar nos 6 anos de gestão Landim, e parece achar que mesmo quando se está bem, não precisa melhoras.
Conversa de preguiçoso!
O fato é que se Landim é o presidente mais vitorioso da história do clube, esses títulos parecem ter mais vindo do poderio financeiro que o clube tem hoje, do que de um planejamento bem pensado.
Mandar técnico embora a todo momento é amadorismo sim e se olharmos apenas a escolha como um erro possível, essa diretoria errou pra caramba e mais uma vez o papo de preguiçoso em afirmar que sempre foi assim.
Se foi, precisa mudar. O Flamengo já não busca só título, busca uma hegemonia, hoje tem poder administrativo-financeiro para isso.
Bap como sempre transpira certa arrogância, mas é inegável que consegue demonstrar que tem cacife para ser um presidente que vai profissionalizar a gestão de futebol, que vai exigir projetos de longo prazo e que vai engajar seus gestores em torno de uma pauta vitoriosa. Pelo menos nas palavras consegue demonstrar que trará transparência e trabalhará no campo da realidade. Além do que está bem claro, que Bap tem a seu lado, nomes que são assumidades em suas vidas profissionais.
Mauricio Gomes de Matos, é o tiozinho legal, só isso. Parece ter um programa de governo, mas não convence. Não consegue passar a credibilidade de que seria um presidente forte. Só essa falta de convencimento já o descredibiliza para se sentar na cadeira de presidente. Lugar onde aparentemente não terá força para se impor, e sem essa força poderá se sentir tentado em trazer para dentro da gestão as velhas raposas que tanto mal fizeram ao Flamengo.
O cenário mostra que Rodolfo Landim, o nome mais forte dentro do Flamengo de hoje, se apegou ao poder e com isso construiu uma chapa em que tende a manter o controle. O grande problema nesse caso, seria o boneco achar que pensa por sí só e cortar a mão que o manipula, se isso acontecer, o Flamengo estaria em maus lençóis, Dunshee e de longe o mais despreparado para ser presidente do Flamengo.
Se Mauricio Gomes de Mattos é água morna, sobra para Luiz Eduardo Baptista a esperança de que independente de sua personalidade, possa fazer uma boa gestão caso eleito, talvez até uma gestão que eleve o patamar do departamento de futebol, como elevou o de finanças.
Já se Dunshee ganhar, passaremos três anos com os cintos apertados, com muito medo de que ele resolva fazer voo solo e descarte Rodolfo Landim, que é a cabeça pensante da chapa.
O Flamengo joga na próxima eleição as suas possibilidades de futuro imediato.