A diretoria do Flamengo bateu o martelo, e o mais querido vai com um time alternativa a Porto Alegre, enfrentar o Grêmio pelo Campeonato Brasileiro.
Os titulares ficarão no Rio de Janeiro, se preparando para a partida de volta das quartas de final da Copa Libertadores da América, onde o Flamengo terá a duríssima missão de reverter o resultado para continuar no certame.
A situação é um tanto quanto estranha, pois o técnico Tite, acompanha a delegação que vai ao Rio Grande do Sul, enquanto Matheus Bachi fica no Rio de Janeiro dando treinos ao time titular.
A grande pergunta é: Não deveria ser o contrário? Tite o técnico deveria comandar os treinos e o auxiliar ir ao jogo que claramente tem importância secundária?
Mais uma vez a diretoria expõe fragilidades na gestão de futebol, tal decisão deixa claro que o Campeonato Brasileiro está relegado, o pior o Rubro-negro corre o risco de deixar o G5.
O mal planejamento de privilegiar as copas começa a fazer água.
O Campeonato Brasileiro, é um torneio longo e importante desportivamente, não parece prudente abandoná-lo, a retomada não é simples e dependerá de fatores externos. Em seu último ano de gestão, Rodolfo Landim flerta com a possibilidade de fazer o pior ano dos seis que ficou à frente do Flamengo.
O Grêmio não vive um bom momento, e mesmo com um time alternativo, o mais querido tem condições de sair de Porto Alegre com um resultado positivo, no entanto, se esse resultado não vier, o mais querido se complica de vez no Brasileirão.
Com a Libertadores por um fio, restará a Copa do Brasil, onde o Rubro-negro caminha aos trancos e barrancos. Pega o Corinthians na semifinal, mas com a segunda partida a ser realizada em São Paulo na Neo Química Arena. Mesmo com a fase do alvinegro não sendo boa, será difícil passar pelo time do Parque São Jorge. O Rubro-negro já experimentou uma derrota na casa do Corinthians, esse ano pelo campeonato brasileiro.
Com o elenco recheado e badalado, com contrações estratosféricas o mais querido está longe do patamar sonhado pela torcida e direção. Sob o comando de Tite, tornou-se um time comum, que vem sendo batido por times que frequentam a parte debaixo da tabela da série A.
Aliás, a campanha do Flamengo no segundo turno é campanha de rebaixado.
Definitivamente algo de muito errado acontece no Rubro-negro e a gestão de futebol permanece inerte. A solução óbvia, a contratação de reforços ainda não se mostrou eficaz.
Para um ano em que se imaginava um time imbatível e com possibilidades de fazer a grande tríplice coroa, o mais querido pode acabar se tornando a piada da temporada.
A grande lição que essa gestão deixa é que o futebol gerido a moda dos anos noventa, pode ganhar títulos, mas para o futebol moderno não garante nada, ao contrário amarra um time milionário a um degrau de mesmo nível que times que não tem saúde financeira e nem desportiva. O bilionário Flamengo, desportivamente, é hoje um time medíocre. A cara de seu treinador e de sua gestão de futebol.